CARNAVAIS
CARNAVAIS
visão geral dos enredos
Compositores: André Ronaldo / Bruno Caeiro / Chicão / Clebão / Denis Moraes / Jean Marques / Kunta / Luizinho Das Camisas / Mateus Rodrigues / Rod Beckham / Tem Tem Jr.
Túlio Maravilha, nós gostamos de você
Faz mais um, pra gente ver
É o artilheiro do talento irreverente
Brilha a estrela solitária eternamente!
Um jeito de vencer o dia a dia
É viver as alegrias, da minha paixão
E o ídolo tocou o meu destino
Desde os tempos de menino, pra ser campeão!
Mil e tantas vezes sua sede
Ia balançando a rede pelos campos de Goiás
Na TV, ainda em preto e branco
O amor em alvinegro
Tantos craques imortais!
Na magia do mané
Todo mundo era João
Botafogo no maraca
No calor do furacão
As lições de Nilton Santos
Conduziram o seu caminho
E as vitórias gloriosas do escrete canarinho
Em seu maior desafio
Se tornou o rei do Rio
E conquistou o Brasil
Na Espanha, esbanjou sutileza
E trouxe Teresa, o povo aplaudiu
Na seleção, sei que não se arrependeu
Em nos dar outra vitória
Ao usar a mão de Deus
Fui escolhido, esse samba no meu peito incendiou
Ninguém cala o nosso amor!
Compositores: Marcelo Adnet, Dudu Azevedo, Anderson Feife, Dudu Cantão, Ricardo Mello, Lucas Donato, Emerson Dias, Charles Silva, Thiago Diogo, Andy Lee, Victor Nascimento, Viny Machado Amaury
Quem dera te reencontrar
E uma rosa te dar… Madrinha
Sentado na mesa de um bar
Sob a luz do luar
Nas andanças da vida…
Trouxe nas veias o samba
Herança de bamba
Ao som de notas musicais
Embaixo da tamarineira
Tem partido a noite inteira
É hora de Caciquear
É de arerê! Defende a bandeira do samba
Levanta, sacode a poeira!
Exalta o compositor
Paixão alvinegra, ninguém cala o nosso amor
Nas andanças da vida,
Folhas secas pelo chão
Na bossa nova encontrou inspiração
Mulher, na arte rompeu barreiras
Abriu caminho pras sambistas brasileiras
Vem festejar em verde e rosa
Nosso imenso prazer
Injusto é não falar de você
Oh Beth, que cantou até o fim
Mas o que é o fim?
Se tua voz pra sempre vive em mim
Solta o grito da garganta
Deixa o coração dizer
Sou alvinegro até morrer
O Botafogo é a paixão que me seduz
Tua estrela solitária te conduz!
Compositores: Diego Nicolau, Thiago Brito, Richard Valença, Fernando Professor, Alcino Pega Pega, Leonel Querino e Paulão Vianna
Partiu… Dos Pampas o verbo
De lenço vermelho, amargo rincão
Na marra, amarras da vida
Prestes a ensinar nobre lição
Vencer a luta é não se render
Revolução não se entregar jamais
É lenha que “bota fogo” na veia
É a voz de quem anseia
Por seus direitos
Na estrela solitária, a resistência
Persiste do lado esquerdo do peito
Foi o grito do silêncio
O revide do martelo
E o povo que trabalha
Pelo verde e amarelo
Foi o drible na opressão da tirania
Liberdade de expressão
Contra a velha infantaria
Ah, a fina bossa a beira do mar
A poesia rolando na areia
Filosofia a mesa de bar vagueia
E há quem diga você não se comporta
Mas a verdade estava ali em linhas tortas
Dedo na ferida é teu enredo
Abre o verbo “João sem medo”
Brasil, que ainda vive sob as grades da ilusão
Teu sonho menino tem força tamanha
Feito palavras do velho Saldanha!
É pra você João um “samba-manifesto”
Ninguém cala esse alvinegro protesto
Botafogo Samba Clube é o povo na rua
No seu ato de coragem nossa luta continua